quinta-feira, 28 de junho de 2012

DÍZIMOS É BÍBLICO?

Elias R. de Oliveira

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
Ml 3.10, 11 e 12

O Dízimo foi instituído por Deus, as primeiras citações referem-se ao período patriarcal, a Palavra mostra-nos Abrão (“E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” Gn 14.20) e Jacó (“e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” Gn 28.22) como observadores desta prática. Posteriormente, com a Eleição de Israel como povo de Deus, tornou-se um mandamento. O dízimo era uma prática comum antes da Lei, durante a Lei e um modelo que pode ser observado por nós, os que vivemos nós.

O Novo Testamento deixa claro que o Senhor Jesus reconhecia o dízimo como um mandamento válido aos Israelitas, inclusive, era judeu e nascido sob a Lei ("Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei," Gl 4.4), com a missão de cumpri-la ("Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra." Mt 5.17,18).

Jesus não determinou de forma direta a obrigatoriedade em dar-se “os dízimos” aos participantes da Nova Aliança, no entanto, este costume é citado algumas vezes no Novo Testamento.
A igreja de Cristo precisa entender que os dízimos são uma forma de "oferta" agradável a Deus e necessário para suprir as necessidades da Obra, tanto na evangelização como na manutenção de templos.

O DÍZIMO NOS DIAS DO ANTIGO TESTAMENTO

a) Abraão dizimou:
"E de tudo lhe deu Abrão o dízimo." Gn 14.20
Abraão ao regressar da vitória sobre os reis inimigos, deu a Melquisedeque, sacerdote de Deus e rei de Salém, o dízimo de tudo que possuía e despojos da vitória.

b) Jacó movido a dar o dízimo:
"...de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gn 28.22

c) Na Lei Mosaica.
"A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e
"Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22

O OBJETIVO DO DÍZIMO

O dízimo era usado para o sustento dos Levitas, ("Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao SENHOR em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis." Nm 18.21-24) e dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas ("Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem." Dt 14.28-29).

Em nosso dias, observamos o modelo deixado no Antigo Testamento, para ofertarmos a Deus, suprindo assim as necessidades da igreja na obra de evangelização e manutenção de templos e despesas com o sacerdócio. Deve-se entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai.

É lamentável a constatação que o “dinheiro do Senhor” é usado por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situações” que não beneficiam a Obra do Senhor. Estes prestarão contas a Deus por suas ações pecaminosas.

O DÍZIMO NOS DIAS DO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento não faz profundas referências a respeito do tema, mas, movidos pelo Espírito Santo, compreendemos que é bom e agradável dizimarmos a Deus.

Paulo, dirigindo-se às igrejas ensina que deveriam fazer coletas, nas quais os servos dariam segundo a sua prosperidade ("Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for." 1Co 16.1-2).

É uma ação de amor, generosidade e alegria ("E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre." 2Co 9.6-9).

As ofertas eram segundo as posses da cada um. Este é o mesmo entendimento para o dízimo hoje, uma doação à igreja de ofertas agradáveis, que devem ser usadas na manutenção do templo, missões e no auxilio aos irmãos mais carentes, ligados ou não à denominação, afinal, no Reino não há denominações.

É inaceitável que as igrejas (instituições) guardem o dinheiro do Senhor (poupança e aplicações financeiras diversas) enquanto há tantos irmãos, frentes missionárias, ministérios, etc. necessitados de recursos financeiro para a pregação do evangelho.

Usa-se como parâmetro para as ofertas atuais décima parte dos rendimentos (salário, retiradas, etc), no entanto, não é uma obrigação usar a calculadora, oferte com liberalidade.

Em nossos dias o ato de dizimar e ou ofertar estão desgastados; é visto pela sociedade como um meio de explorar a fé dos mais simples. Esta visão deturpada nasceu em decorrência dos exageros praticados por pregadores que não observam os princípios de Deus em suas vidas, e literalmente roubam os servos ao fazerem promessas mirabolantes de riquezas e prosperidades advindas da entrega do dízimo.

O Apostolo Paulo, escreveu uma carta à igreja de Corinto, na qual diz:
“O homem natural não aceita as cousas do Espírito... pois lhe é loucura; e jamais pode entendê-las.” 1Co 2.14

O dízimo é uma bênção àqueles que nasceram de novo e são movidos pelo Espírito de Deus em todas as situações. O homem natural (em pecado) não entende estas coisas e são tomados por questionamentos diversos, usando-os como base, não aceitam a nosso ato de alegria que leva-nos a reservar partes dos rendimentos para o Senhor e disponibilizá-los na forma de dízimos e ofertas.

Inclusive é comum ao “homem natural” questionamentos tais como:
. Deus não precisa de dinheiro!
. Deus é dono de tudo!
. Não vou encher a barriga de pastor!
. Ganho pouco, e sou pobre!
. Não sobra para o dízimo!
. Tenho escola das crianças, e muitas despesas!
. Isto é para os ricos!
. etc.

São homens que ainda não entregaram verdadeiramente suas vidas nas mãos do Senhor, são “naturais” e não conseguem enxergar com os olhos do Espírito a vontade de Deus para a vida de seus escolhidos, ao eleger-nos como provedores de Sua Obra.

Jesus literalmente afirma: “ Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lc 14.33

Esta é a principal condição exigida aos servos, a renúncia. Quando renunciamos a princípios, pensamentos, finanças, conhecimento, sabedoria e até a razão; nos tornamos “barro na mão do Oleiro” e somos reconstruídos com as qualidades comuns a Cristo. Estas “novas criaturas” são tomadas pelo Espírito Santo e as “coisas espirituais” afloram em atos e ações.

O DÍZIMO NOS DIAS ATUAIS

É sábio devolvermos a Deus os dízimos e ou ofertas, observando os preceitos bíblicos, décima parte, fazendo-o de forma voluntária e com satisfação no coração. Jamais com o sentimento de coação.

Dar Voluntariamente
"...vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR." Lv 23.38

O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim devemos agir, não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer e alegria, pois é do Senhor e é para o Senhor.

Vida Santa, uma condição
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Mt 5.23,24

A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.

Uma Gratidão.
"Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo; invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás." Sl 50.14,15

As ações, dizimar e ofertar é uma demonstração que reconhecemos a soberania de Deus e o cuidado que Ele tem para conosco, abençoando-nos no cotidiano em todos os aspectos de nossa existência.

OS FIÉIS SÃO ABENÇOADOS

Quando os servos movidos pelo amor a Deus entregam os dízimos com alegria, tornam-se detentores da promessa de Deus. Ele afirma: “...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3.10

a) Derramarei Bênçãos sem Medidas.
É preciso que a nossa visão, inicialmente seja espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Não devemos dizimar interessados em recompensas materiais. O sentimento que deve nos mover a entregar os dízimos é o amor a Deus. E o Eterno em sua misericórdia recompensará, não necessariamente com prosperidade, mas, possivelmente com a melhor das bênçãos a espiritual e a possibilidade de fazer a Sua Obra.
Lembre-se:
"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo." Lc 14.33

b) Vossa vide não será estéril.
Existe a benção de prosperidade prometida aos fieis. Deve-se esperá-la, jamais buscá-la. Pois há tempo para todas as coisas, e o Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus.

c) As Nações vos chamarão de felizes.
Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz, um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas e dificuldades. São estes os fieis do Senhor, que triunfam e voam como águias (Is 40.31) acima de todas as dificuldades. São agraciados com o derramar de bênçãos sem medidas.

d) Para que haja mantimento.
Quando há fidelidade nos dízimos, a Casa do Senhor é agraciada com recursos que serão usados na pregação do Evangelho, abençoando missões, ministérios e também, o social, vestindo aos irmãos necessitados.

Deus é fiel, honra a Suas promessas; nossa obrigação é sermos fieis, honrarmos ao Eterno em todas as áreas da vida, quando O honramos com os dízimos e ou ofertas tornamo-nos mais próximos do Pai e somos habilitados a recebermos as bênçãos divinas.


Fonte: www.vivos.com.br/20.htm



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sábado, 23 de junho de 2012

Pregar a palavra não é tarefa para preguiçoso

Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso
Miquéias 2:10a.

Pr. Gomes Silva
Em Parnaíba-PI

I. Introdução
Pregar a Palavra de Deus é uma missão dada a todo aquele que já teve uma experiência de conversão ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Paulo, sob a direção do Espírito Santo, expressou sua admiração pelos evangelistas na carta aos romanos: “Como são belos os pés dos que anunciam o Evangelho da Paz, dos que anunciam coisas boas!” – Romanos 10:15b.

Existe atualmente um grande número de mensageiros do evangelho da salvação espalhado pelo mundo. Então você poderia perguntar: “Se existem tantos pregadores porque tanta gente está caminhando para o inferno?” (eles estão caminhando... ainda não chegaram ao inferno. Isto significa dizem que ainda há esperança para os tais enquanto caminham: Jesus, O Cristo).

Como resposta eu perguntaria também: Será que a mensagem está sendo pregada e direcionada corretamente? Esses detalhes podem ser o diferencial. Muitos estão usando uma Bíblia, indo ao púlpito ou andando nas ruas com essa missão. Contudo, o que podemos notar é um número acentuado de “motivados” sem, antes, preparar-se para cumprir a sua missão de Agente do Senhor (criação minha, não existe na Bíblia). O que mais se usa são versículos isolados: sem contexto, sem conteúdo e muito tempo usado para amofinar os ouvintes com aquilo que se diria em menos de três minutos.

Muitos pregadores têm que observar as orientações do Senhor a Josué logo após a morte de Moisés de quem ele (Josué) fora auxiliar, amigo e fiel companheiro durante os anos que estiveram juntos na peregrinação de Israel no deserto – Êxodo 17:8-13 e outros textos. Paulo, em 1 Timóteo 4:13, aconselha o jovem Timóteo a persistir na leitura, exortação e ao ensino da Palavra de Deus.

Veja a vontade de Deus quanto à ministração da sua mensagem:

II. Orientação prática do Senhor
Disse o Senhor a Josué: 1:8-9
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? (...).

No capítulo primeiro, Deus chama Josué, encoraja e orienta como ele deveria fazer durante a condução do povo à terra prometida. Mas nos dois versículos referidos acima, o Senhor especifica a tarefa principal para que prosperasse e fosse bem-sucedido na tarefa não cumprida por Moisés. Essa tarefa era chegar com aquela multidão a Canaã.

III. E quais eram as ordens do Senhor:
1. Não se aparte do livro da lei (Escrituras);
2. Pregue, ensine ao povo o que diz a minha lei
3. Mas, antes de pregar e ensinar medite nele de dia e de noite
4. Faça tudo que nele está escrito.

(“As Escrituras deveriam ser autoridade máxima em confronto com todas as idéias, tradições ou religiões humanas. Esse princípio aplica-se igualmente aos fiéis do antigo e do novo concerto” – esse trecho foi extraído do comentário da Bíblia de Estudos Pentecostais, editora CPAD).

Deus estava dizendo a Josué: Medite, pregue e viva a palavra, a mesma coisa que Ele diz hoje para nós, ministros do evangelho. Então, não temos outra saída. Vamos à luta, pois, o Senhor é conosco assim como foi com Moisés e Josué (1:9), sem medo de expor a verdade, testemunhando o que Deus já fez pela humanidade, o amor Dele pelo perdido e a vida eterna em Cristo Jesus para quem se arrepender de seus pecados e crer no Evangelho (Marcos 1:15).

IV. Meditar na palavra é imprescindível
Conforme o Dicionário Michaelis, me.di.tar é: v. 1. Tr. ind. e intr. Fazer meditação, pensar maduramente, refletir muito. 2. Tr. dir. Pensar sobre, sujeitar a exame interior. 3. Tr. dir. Considerar, estudar, ponderar. 4. Tr. dir. Combinar, intentar, projetar. Meditar. A mesma coisa diz o Dicionário Bíblico Ebenezer: “Refletir, pensar”, citando como exemplo Salmo 1:2: “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

Então, não tem outra escolha para o pregador expor bem a palavra de Deus a não ser passar primeiro pela meditação da Palavra de Deus (acompanhada de oração).

Aliás, Paulo, na sua carta a Timóteo (2 Tm 2:15), orienta seu filho na fé a ter idêntico comportamento caso ele queira ser “aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

V. Pregar a palavra é uma ordenança do Senhor
Na Carta aos romanos (10:13-17), Paulo está falando sobre a importância do ouvir a Palavra de Deus (v. 12, 17). Mas, ao mesmo tempo, ele ressalta a necessidade de pregadores (v. 14). Mas não existem tantos pregadores? Sim, com certeza. Todavia, essa pregação precisa ser revista pelos mensageiros, pois ela tem que ser bíblica, pura, sem mistura de desejos humanos, presunção e autoritarismo da parte de quem a expõe.

Quem ministra a palavra, como vimos na orientação de Deus a Josué, tem que dedicar tempo para estudar, meditar e organizar a mensagem. Não é ficar esperando pelo momento de subir à plataforma do templo acreditando que o Espírito Santo vai lhe usar grandemente. Entendo que o Espírito Santo não usa preguiçoso. Se o cidadão tem todo o tempo para orar, ler a Bíblia, meditar e organizar o que vai dizer e não o faz é porque é relapso com coisa séria (cf. Jeremias 48:10a).

O “manejar bem a palavra”, mencionado por Paulo em 2 Timóteo 2:15, não é estar citando versículos isolados de Gênesis a Apocalipse objetivando demonstrar conhecimento, porém, deixando os ouvintes como uma barata tonta, sem saber qual a direção da missiva. Ainda têm pessoas, sem noção da causa, que exaltam: “Fulano de tal prega muito”. Meus Deus! Gritar o tempo todo, pulando e fazendo “ginástica santa” como forma de mostrar santidade e poder também não é pregação. É preenchimento do tempo. Não falo, por exemplo, do irmão que trabalha o dia inteiro e à noite vai a um culto e lá chegando é-lhe dada uma oportunidade. E, enquanto se dirige ao local, ele vai pedindo a Deus: “Senhor, o que eu vou dizer?” O Espírito Santo imediatamente entra em ação e indica um texto bíblico lido por ele anteriormente, pois aquele versículo vai falar para alguém. Acredito que isto já aconteceu com todos os mensageiros do Senhor.

Manejar bem é pregar a mensagem da cruz de forma organizada e de maneira clara levando o ouvinte à compreensão do que se diz e seja tocado pelo Espírito Santo. Só assim, vai se cumprir o que disse Jesus Cristo sobre a obra do Espírito Santo em João 16:8-11: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo (...)”.

VI. Pratique o mesmo que transmitir às pessoas
Tiago, aquele que é meio-irmão de Jesus, diz uma coisa interessante e digna de ser observada: Não seja apenas ouvinte, mas praticante (Tiago 1:25). Já o apóstolo Paulo, em 1 Timóteo 4:12, exorta (parakaleo = aconselhar, animar, encorajar) aquele jovem: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. Se você diz uma coisa e faz outra; se tu falas tanto em amor e na prática não amas; caso oriente os irmãos a viverem na pureza, na santificação e a sua própria vida diz o contrário; e prega fé, mas vive murmurando o que a igreja vai dizer da pessoa a quem está confiada a sua direção? O dito-cujo vai terminar desprezado.
O comentário da Bíblia de Estudos Pentecostais ressalta que “uma das qualificações mais importante para o dirigente eclesiástico é que ele seja um exemplo para os demais crentes. Ou seja, que “o pastor deve ser, antes de mais nada, modelo de fidelidade, de pureza e de perseverança no viver religioso”. Eu concordo plenamente. Aliás, essa exortação não é só para o pastor, mas para todos aqueles que estão por aí pregando o evangelho de Cristo Jesus.

VII. Conclusão
O mundo, a sociedade e as pessoas vão mudar para melhor quando a igreja (leia-se seus membros e ministros) deixar de entreter o povo, passar a pregar verdadeiramente o Evangelho de Jesus Cristo com sabedoria e cuidado redobrado e ser exemplo para a humanidade na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

CRISTO: O ÚNICO CAMINHO PARA DEUS -

Pr. Gomes Silva

INTRODUÇÃO
O ser humano é carente de felicidade. Infelizmente,muitos tentam encontrá-la na bebida, na prostituição, drogas, nas amizades, naprática de esportes e etc. Contudo, por mais que o homem se esforce jamais alcançarsua felicidade plena sem Jesus Cristo na sua vida.

I. QUEMÉ JESUS CRISTO?

1. O Messias enviado por Deus
a) Cristoé a imagem do Deus invisível – Colossenses 1:15
b) Eleé o primogênito de toda a criação – Colossenses 1:15
c) Eleé o filho do Deus vivo – João 3:18
d) Eleé o salvador do mundo –

2. Cristo é o Nosso Libertador – JOÃO 8:36
a. Cristofoi ungido para restaurar o coração abatido – Isaías 61:1
b. Eleveio proclamar liberdade aos cativos – Isaías 61:1
c. JesusCristo foi enviado para pôr os presos em liberdade – Isaías 61:1

3. Cristo É O Caminho, A Verdade e a Vida – JOÃO 14:6
a. Eisque ponho diante de ti o caminho do bem e do mal -
b. Conhecereisa verdade e a verdade vos libertará – João 8:32
c. Eusou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra, viverá – João 11:25
d. SemCristo, ninguém verá a Deus – João 14:6


II. NÃO HÁ SALVAÇÃO A NÃO SER EM CRISTO JESUS – ATOS4:12
a) Jesus é o cordeiro deDeus que tira o pecado do mundo – João 1:29
b) Cristo perdoa pecado –Marcos 2:5; Lucas 5:20;
c) Cristo esquece dos seus pecadose da sua iniqüidade – Hebreus 10:1-17

III. O QUE NOS RESTA FAZER?
a) Arrepender-se dos pecados – Atos 3:19
b) Dá um passo de fé – Hebreus 11:1 e 6
c) Confessar Cristo como seu Salvador – 2 Samuel12:13; Romanos 10:9-10
d) Renunciar a vida passada sem Cristo – 1 João2:15-17
e) Priorizar as coisas do Reino de Deus - Mateus6:33
d) Ter bom ânimo, mesmo diante da aflição, sabendoque Cristo já venceu o mundo – João 16:33.


CONCLUSÃO
Jesus veioao mundo com a missão de pagar pelos nossos pecados, mesmo tendo que enfrentara morte de cruz. Contudo, é necessário que o homem tenha conhecimento Dele econsciência de estado pecaminoso, confesse seus pecados e O aceite como SeuSalvador.